A seleção
brasileira masculina de voleibol venceu a Bélgica por 3 sets a 2 (22 x 25, 23 x
25, 25 x 19, 25 a 15 e 15 x 12), na tarde de ontem (23) em Bolonha, pela última
rodada da segunda fase do Mundial. Com a vaga assegurada antecipadamente, o
técnico Renan dal Zotto colocou os reservas em quadra. Depois de perder os dois
primeiros sets, o treinador resolveu colocar Douglas Souza no lugar de Kadu. A
sensação da equipe brasileira no torneio não decepcionou, fez 14 pontos – atrás
apenas do oposto Evandro, que fez 30 – e ajudou na virada.
O mesmo
expediente usaram as seleções da Itália e dos Estados Unidos, igualmente já
classificadas. E ambas venceram. Os norte-americanos bateram o Irã por 3 a 0 e
os italianos fizeram 3 a 1 na Holanda. Com a vitória sobre a Finlândia por 3 a
0, a Rússia garantiu-se na próxima fase com a melhor campanha entre os segundos
colocados. As outras duas vagas ficaram com as seleções do grupo H, a Polônia
em primeiro e a Sérvia, apesar da derrota para os próprios poloneses, como a
segunda melhor equipe entre os segundos colocados dos grupos.
Muito bem,
equipes reservas em quadra, vagas garantidas com antecedência, pontos trazidos
da primeira fase, campanhas valorizadas... Tudo faz parte do passado. O Mundial
começa agora para as mais fortes equipes do planeta. São dois grupos de três
times, com pontuação zerada e apenas os dois melhores de cada grupo vão à
semifinal. E toda a sorte que o Brasil teve na divisão dos grupos da segunda fase
não deu as caras no sorteio de hoje cedo em Turim.
A seleção
poderia cair num grupo com Polônia e Sérvia, mas terá como adversários a Rússia
e os Estados Unidos. Junto com Sérvia e Polônia ficará a Itália. Não que o
grupo J seja moleza, mas o retrospecto com sérvios e poloneses é mais favorável
e as limitações dessas duas equipes europeias são mais claras e exploráveis. Mesmo
assim, no ciclo que começou após a Rio-2016, acumulamos três vitórias em quatro
jogos contra os Estados Unidos, enquanto que contra a Rússia vencemos duas
vezes e perdemos uma.
As seis seleções
que chegaram a esta etapa acumulam 15 títulos mundiais das 18 edições
realizadas desde 1949. O Brasil, com a classificação, mantém-se entre os seis
melhores do mundo desde 1978. Nenhum outro país conseguiu tal façanha no
período.
O Brasil
enfrenta a Rússia na quarta-feira (26) e os EUA na sexta (28). Os dois jogos
começam ao meio-dia (horário de Brasília) e serão em Turim.
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