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Mostrando postagens de novembro, 2019

Negros e negras no voleibol olímpico brasileiro – uma análise sociodesportiva

Negros e negras no voleibol olímpico brasileiro – uma análise sociodesportiva Carlos Eduardo Bizzocchi Este breve ensaio não pretende de maneira nenhuma esgotar o assunto tampouco se aprofundar num tema que exigiria conhecimentos mais sólidos sobre sociologia ou etnografia e também uma pesquisa mais ampla. Ele é, de certo modo, um convite à discussão sobre o preconceito racial e sobre o efetivo papel inclusivo do esporte. O futebol brasileiro começou a romper a barreira da exclusão racial já na década de 1920 e, em pouco tempo, várias agremiações com negros e brancos dividiam espaço nos campos e espaços públicos. Na Copa do Mundo de 1954, a divisão étnica entre os titulares era quase meio a meio. Enquanto isso, o voleibol do país fechava-se dentro de clubes tradicionais, redutos conservadores e particulares, sob regimentos internos ainda impregnados do preconceito racial sobrevivente de uma abolição da escravatura que completava pouco mais de meio século. Aceito

Uma vez Zico, sempre Flamengo

Fonte:Reprodução Há umas três rodadas, apesar de palmeirense, venho torcendo para que o Flamengo seja campeão brasileiro, e também da Libertadores. Sou filho da Copa de 82 e, desde então, em vez da camisa ou do escudo, minha preferência recai sempre sobre o futebol bem jogado. Quem é de minha geração sabe porque falo isso. Depois da queda daquele time fantástico comandado por Telê Santana diante da Itália em Sarriá, o mundo achou por bem considerar que no futebol mais vale quem ganha jogando feio do que quem perde jogando bonito. E que retranca e chutão é sinônimo de pragmatismo. Os filhos de 82, no entanto, aprenderam que futebol ou é arte ou é perda de tempo, é prazer ou é exercício banal de ocupação de tempo, é beleza ou é masturbação com luva de boxe. E uma taça é mera perfumaria. O que me leva a buscar uma televisão de boteco que esteja passando o jogo do Flamengo numa noite de quarta-feira à noite é a certeza da coragem em campo, do gosto pelo risco, da busca pelo gol,