Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2018

A lei da Escola Acrítica

O nome é puro marketing, a propaganda anuncia uma escola livre do assédio moral e ideológico de uma horda de milhões de professores mal-intencionados. O Projeto de Lei 7.180/14, que se adapta a uma convenção de 1969 (!) e que ficou conhecido como “Escola sem Partido”, em tramitação na Câmara dos Deputados, já foi considerado anticonstitucional pelo Ministério Público, mas resiste e deve ir a votação nos próximos dias. Aproveitando-se da onda de moralismo e a polarização ideológica que pairam sobre o país, deputados da bancada evangélica e de partidos conservadores que comandam a comissão na Câmara querem acelerar a ida do PL ao plenário. Vamos então a aspectos explícitos e implícitos cruciais do texto da proposta, para justificar o repúdio adotado por aqueles que sabem que educação escolar vai além da mera transmissão de conhecimentos. Logo Artigo 2º, o item III determina “não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de man

Um horizonte democrático para a pesquisa científica

Um tema específico da pesquisa científica vem sendo discutido amplamente nos últimos anos, a publicação. Além da pressão que sofrem os pesquisadores em produzir e publicar artigos regularmente e as consequências psicológicas e éticas desta exigência, a democratização do acesso aos resultados é outro ponto que domina a cena. Ou se quebra o monopólio de exclusividade dos periódicos das grandes editoras ou as pesquisas continuarão restritas aos estritos redutos daqueles que dispõem do acesso disponibilizado a custos exorbitantes. A impossibilidade de acesso mais amplo impede a divulgação e a popularização das descobertas das ciências, porém, o paradoxo maior é que os órgãos financiadores da pesquisa, sejam públicos ou privados, gastam duas vezes: nos créditos destinados aos cientistas e no processo de publicação e divulgação, ao serem obrigados a pagar para publicar e depois ter acesso aos resultados. A Folha de S.Paulo publicou alguns valores cobrados e pagos atualmente neste c

Aprendendo com a história

O Reino de Bra foi desclassificado no Torneio de VB da Mesopotâmia no longínquo ano de 18. O histórico vencedor na modalidade não bastou para mantê-lo na disputa. Apesar de bater o Reino de Ja por 3 petelecos a 2, os guerreiros de Bra foram eliminados. O VB no Reino de Bra sempre foi uma modalidade popular e nos últimos anos vinha sendo a de melhores resultados entre todos os esportes. No entanto, sinais de decadência vinham sendo notados, mas ignorados. Os jovens de Bra já não vinham praticando tanto o VB e se tornavam menos numerosos e capacitados diante de outros reinos. Mas ainda havia alguns fortes guerreiros que impunham respeito e continuavam defendendo o reino nas competições. Naquele longínquo ano, o comandante Jos resolveu manter alguns guerreiros entre a equipe que foi ao Reino de Ja disputar o torneio. Mesmo após séria cirurgia e não apresentar resultados satisfatórios nem condições para assumir a titularidade, Tha foi convocado e mantido no grupo. O gigante

O sistema de disputa arranjado do Mundial feminino de vôlei

Estava eu cá xeretando no site da FIVB e me deparei com a divisão dos grupos para a próxima fase do torneio. O campeonato começou sábado e a quarta rodada será disputada depois de amanhã (03). Nessa primeira etapa, os 24 times estão divididos em quatro grupos de seis equipes, das quais apenas as quatro primeiras de cada grupo avançam à fase seguinte. Sem problemas, as principais favoritas seguirão juntamente com algumas equipes medianas, Pois bem, a partir daí as 16 seleções serão separadas em dois grupos. Aí está o espanto! Um dos grupos será formado pelos times de A e D, enquanto o outro terá os classificados de B e C. Então, somente 3 de cada grupo irão à terceira etapa. Confira quem brigará por 3 lugares entre os seis melhores no grupo E: O anfitrião Japão, Brasil, Sérvia, Holanda, Alemanha, México (ou Camarões), República Dominicana e Porto Rico. Agora, acreditem ou não, se digladiarão por apenas três vagas no grupo F: China, Itália, Turquia, Estados Unidos, Rússia, Bulgá

Uma final, um campeonato. Entre a frustração e o sucesso.

Crédito foto: FIVB Uma das piores vivências no esporte competitivo é chegar a uma final e não conseguir render da maneira que o possibilitou chegar até ali. A finalíssima de ontem (30) do Mundial masculino de voleibol contra a Polônia foi decepcionante para atletas, comissão técnica e torcedores. Quando isso acontece, é difícil digerir a derrota. A frustração preenche as análises imediatas e quase nunca pensamos no caminho vitorioso que foi trilhado anteriormente. A sensação de que a “final” verdadeira foi a semifinal entre poloneses e norte-americanos (que ficaram com o bronze ao bater a Sérvia por 3 a 0) é angustiante. Tirando os erros naturais de início de um jogo decisivo, o primeiro set foi decidido nos detalhes que sabíamos que iriam ser imperiosos para indicar o campeão. Esperávamos uma partida equilibrada e assim foi (28 a 26). No entanto, o segundo set teve um domínio constante dos poloneses, que se mantiveram à frente graças a um ótimo rendimento de Kurek no ataque

Brasil pelo tetra e Polônia para igualar o tri brasileiro

Quatro anos depois, Brasil e Polônia repetem a final no Campeonato Mundial masculino de vôlei. O jogo começa às 15h45, com transmissão do SporTV2. Em 2014, na cidade polonesa de Katowice, o Brasil venceu o primeiro set   por 25 a 18 com Bruno, Wallace, Lucão, Sidão, Murilo, Lucarelli, além de Mário Júnior e Felipe se revezando como líbero. A Polônia virou o jogo (25 a 22, 25 a 23 e 25 a 22) com Drzyzga levantando – substituído pelo veterano Zagumny nos dois último sets –, Wlazly como oposto, Winiarski e Mika na ponta, Nowakowski e Klos no meio e Zatorski na função de líbero. Wallace e Lucarelli foram os que mais pontuaram para o Brasil (18 cada), enquanto Mika foi o destaque da final com 22 pontos. De lá para cá, nem Bernardinho nem Antiga são mais os técnicos, dos titulares do Brasil estarão em quadra logo mais Bruno, Lucão e Wallace, enquanto do lado polonês, também três permaneceram no time base, Drzyzga, Nowakowski e Zatorski. Em 2014 ambos chegaram também com uma derrota

Agora é um tetra, um tri, um bi ou um título inédito

A última rodada válida pela terceira fase do Mundial masculino de vôlei valeu por um único set. A Itália precisava vencer a Polônia por 3 sets a zero e não deixar que os adversários fizessem mais de 60 pontos. A espera por um milagre durou poucos minutos, a Polônia triturou os donos da casa por 25 a 14. A partir daí os titulares do atual campeão mundial foram substituídos e a Itália passou a jogar pela honra. Venceu por 3 a 2 num tom melancólico de ocaso de uma geração que não parece ter valores à altura de seus principais craques vice-campeões olímpicos. Brasil e Estados Unidos, já classificados para as semifinais, não levaram muito a sério a disputa pelo primeiro lugar do grupo. O time sob o comando do assistente Marcelo Fronckowiac – Renan foi suspenso por prática antidesportiva no jogo contra a Rússia – ainda entrou em quadra com Douglas Souza e Thales, mas os norte-americanos improvisaram até um central como ponteiro, para poupar todos que amanhã estarão em quadra para enf

Uma análise tática dos 3 a 2 contra a Rússia

Crédito foto: FIVB A vitória da seleção brasileira masculina de vôlei contra a Rússia hoje (26) no Mundial teve todos os ingredientes que o fã da modalidade gosta: emoção, virada, o improvável, reserva entrando e mudando o jogo, duelo tático, dedo do técnico, defesas espetaculares e cinco sets. Depois de perder os dois primeiros sets por 25 a 20 e 25 a 21, Renan sacou Bruno e colocou William. E o levantador reserva mostrou porque é chamado de mago. Variou o saque, deixou os atacantes na boa, pôs o ponteiro Douglas de novo no jogo e amorteceu vários ataques russos que tentavam se valer da maior estatura. Foi o nome do jogo! No entanto, uma equipe que pretende bater um adversário como a Rússia – alta e forte no ataque e no bloqueio – precisa apresentar um comportamento tático diferenciado. Era fundamental que o Brasil aproveitasse o ataque nas situações em que o passe chegasse às mãos do levantador, para ter energia e paciência para atacar quando isso não acontecesse. Em cont

A seleção brasileira de vôlei é uma instituição – o Brasil também deveria ser

A seleção brasileira masculina de vôlei estreia amanhã (26) na terceira fase do Mundial contra a Rússia, ao meio-dia (horário de Brasília). A partida será transmitida ao vivo pelo SporTV. São dois grupos de três equipes – os Estados Unidos é o outro componente do grupo I – que lutarão por quatro vagas nas semifinais. Para entendermos a significância do vôlei no cenário internacional, é preciso retornar à década de 1970, mais precisamente a 1977. O então presidente da Confederação Brasileira de Voleibol Carlos Arthur Nuzman decidiu concentrar a seleção juvenil masculina para a disputa do Mundial da categoria. Treinos intensivos, de acordo com as estratégias utilizadas pelas principais forças da época, e regime de dedicação exclusiva foram o segredo para a conquista da medalha de bronze. Desta ideia, agraciada com uma leva de craques incomparáveis, germinou a geração de prata. O profissionalismo não tardou a aterrissar no até então semiamador voleibol brasileiro. E de 1981 a 20

Brasil pega Rússia e Estados Unidos na terceira fase do Mundial

A seleção brasileira masculina de voleibol venceu a Bélgica por 3 sets a 2 (22 x 25, 23 x 25, 25 x 19, 25 a 15 e 15 x 12), na tarde de ontem (23) em Bolonha, pela última rodada da segunda fase do Mundial. Com a vaga assegurada antecipadamente, o técnico Renan dal Zotto colocou os reservas em quadra. Depois de perder os dois primeiros sets, o treinador resolveu colocar Douglas Souza no lugar de Kadu. A sensação da equipe brasileira no torneio não decepcionou, fez 14 pontos – atrás apenas do oposto Evandro, que fez 30 – e ajudou na virada. O mesmo expediente usaram as seleções da Itália e dos Estados Unidos, igualmente já classificadas. E ambas venceram. Os norte-americanos bateram o Irã por 3 a 0 e os italianos fizeram 3 a 1 na Holanda. Com a vitória sobre a Finlândia por 3 a 0, a Rússia garantiu-se na próxima fase com a melhor campanha entre os segundos colocados. As outras duas vagas ficaram com as seleções do grupo H, a Polônia em primeiro e a Sérvia, apesar da derrota para o

Brasil bate Eslovênia e avança no Mundial masculino de vôlei

Os 3 a 0 (25 x 22, 25 x 21 e 25 x 16) contra a Eslovênia garantiram antecipadamente o Brasil na próxima etapa do Mundial masculino de vôlei, que está sendo realizado na Bulgária e na Itália. O jogo de hoje (22) foi marcado pela boa atuação do time brasileiro, em especial de Douglas Souza. O ponteiro foi novamente o maior pontuador da equipe e, desta vez, da partida, com 15 pontos. O confronto foi marcado pelo alto número de pontos de saque – 14 no total, sendo 9 do Brasil. Apesar de a recepção não ter se apresentado muito segura em alguns momentos, chegando a levar 4 pontos seguidos de Sket no segundo set, o time mostrou-se decidido e confiante nos ataques e contra-ataques. A distribuição dos pontos entre os atacantes mostra o rendimento equilibrado do grupo. Estados Unidos e Itália também se garantiram na próxima etapa do torneio. Os norte-americanos bateram com facilidade a Bulgária por 3 a 0 e conseguiram a vaga antes mesmo do confronto de amanhã contra o Irã. Os italianos

Vitória amanhã contra Eslovênia garante Brasil na terceira fase do Mundial

Vitória da Argentina foi tumultuada e teve distribuição de bananas Crédito foto - FIVB A seleção brasileira masculina enfrenta amanhã (22), em Bolonha, pela segunda rodada da segunda fase do Mundial masculino de vôlei, a Eslovênia, que bateu a Bélgica por 3 a 0, e depende de uma vitória para avançar na competição. Com mais um triunfo, os brasileiros chegariam a seis vitórias e não poderiam mais ser alcançados por nenhum adversário do grupo F. Hoje os campeões olímpicos passaram sem dificuldade pela Austrália por 3 a 0 (25 a 21, 25 a 22 e 25 a 15), em 1h26 de jogo. O destaque de hoje foi o ponteiro Douglas Souza, que superou Wallace em números de pontos (13 a 12) e foi o maior pontuador do Brasil. Isac voltou ao time no lugar de Maurício Souza e Lipe foi titular o tempo todo. Além da vitória brasileira, a rodada confirmou porque o grupo H é chamado de “Grupo da Morte”. A Sérvia bateu a França por 3 a 2, enquanto a Argentina venceu a até então invicta Polônia, atual cam

Brasil encara Austrália na segunda fase do Mundial

A estreia da seleção brasileira de vôlei na segunda etapa do Mundial masculino será ao meio-dia de amanhã (21), em Bolonha (Itália), contra a Austrália. A partida válida pelo grupo F da competição começa às 12 horas (horário de Brasília) e terá transmissão do SporTV 2. Na primeira etapa, o adversário brasileiro teve contra os Estados Unidos seu melhor momento, ao levar o confronto para o quinto set. No entanto, não mostrou o mesmo desempenho contra Rússia e Sérvia. Na história das principais competições internacionais, foram nove encontros entre brasileiros e australianos, com nove vitórias dos atuais campeões olímpicos e apenas 3 sets perdidos. O time da Austrália tem o bloqueio – principalmente com o central Graham – como principal fundamento e um atacante que merecerá atenção especial dos brasileiros: o oposto Williams. Ele virou titular apenas no jogo contra os norte-americanos, quando fez 20 pontos em apenas três sets. É o segundo melhor atacante do campeonato, atrás

Definidos os grupos da segunda fase do Mundial

Após a última rodada do Mundial masculino de vôlei, os grupos para a segunda etapa do torneio já estão definidos. A FIVB divulga a tabela dos jogos, que começam na sexta-feira (21), até o final do dia de hoje. As seleções levam todos os resultados conseguidos na etapa que terminou hoje. Classificam-se para a terceira etapa os primeiros colocados de cada um dos grupos e mais os dois de melhor campanha entre os demais. O Brasil, que venceu a China por 3 a 0 e, com a derrota do Canadá para a França, garantiu o primeiro lugar do grupo B, enfrentará Bélgica, Eslovênia e Austrália. Este grupo F terá como sede a cidade italiana de Bolonha e é teoricamente o mais fraco. Os brasileiros têm tudo para continuar na competição. Apesar de nunca ter enfrentado a Eslovênia, o histórico de resultados contra os outros adversários é amplamente favorável. Jamais perdemos para a Austrália na história e, para a Bélgica, consta apenas uma derrota por 3 a 1 nos Jogos Olímpicos de 1968. No gr

Com reação na bola e na postura, Brasil bate Canadá e pode cair em grupo fácil

A seleção brasileira masculina de vôlei redimiu-se da derrota para a Holanda com a vitória contra o Canadá na tarde de hoje (17). Jogando bem e mostrando mais concentração, a equipe manteve-se viva para brigar pelo título do Mundial que acontece na Bulgária e na Itália. Como os classificados levam para a próxima etapa os resultados conseguidos contra os adversários que também avançam, passar com duas derrotas na bagagem seria quase irreversível. Assim, os três pontos conseguidos com os 3 a 1 (25 x 22, 19 x 25, 25 x 23 e 25 x 18) foram providenciais. Wallace foi o maior pontuador, com 21 pontos de ataque, 2 de bloqueio e 1 de saque. Apesar de ter sido mais bloqueado (9 a 3), o Brasil errou bem menos (24 x 32). Com os demais resultados da rodada – Bélgica 3 x 0 República Dominicana; Argentina 3 x 2 Eslovênia; Holanda 3 x 1 Egito; Rússia 3 x 0 Camarões; Austrália 3 x 1 Tunísia; Cuba 3 x 1 Porto Rico; Polônia 3 x 0 Irã –, ficam faltando oito jogos que serão disputados amanhã.

A vaca holandesa virou zebra!

Num domingo sem Brasil em quadra, o Mundial masculino de vôlei teve mais uma sequência de jogos na Itália e na Bulgária. Embalada pela vitória de ontem (16) contra os brasileiros, a seleção holandesa aprontou mais uma: venceu a França por 3 a 2 e é vice-líder do grupo B. Pior para Ngapeth e companheiros, que, com duas derrotas, ficam numa situação incômoda, pois esses resultados serão levados para a próxima fase. O Egito bateu a China por 3 a 1 e, com este placar, deixa para os chineses a lanterna do grupo. O Brasil é quarto e enfrenta o líder Canadá amanhã às 14h30 (horário de Brasília), com SporTV. Se perder, o sonho do tetra fica bem mais distante. Pelo grupo A, a Bélgica derrotou os japoneses por 3 a 1 e a Itália fez 3 a 0 nos dominicanos. Itália já garantiu vaga na etapa seguinte e Bélgica e Eslovênia dificilmente ficarão fora. Argentina e Japão devem decidir na terça-feira (18) a última vaga em confronto direto. Sem surpresas, o grupo C teve Estados Unidos batendo Cam

Voto codificado, grande imprensa, tribunal das redes sociais... e o esporte

Crédito foto: FIVB Alerta: antes de começar a ler este texto, entenda que, apesar de nele aparecerem algumas palavras-chave, o autor não defende nenhuma ideologia, partido ou candidato (ou ideias radicais deste ou daquele); assim como não condena a opção política de ninguém que esteja lendo ou que nunca o lerá. A imprensa, quem diria, deu destaque à seleção brasileira que disputa o Mundial masculino de vôlei na Europa. Não fez menção à ótima vitória contra a forte França da última quinta-feira (13), mas sim a duas fotos que circularam na internet após o jogo. E Wallace e Maurício Souza foram detonados no octógono das redes sociais. Uma das imagens (que foram retiradas do ar) é a que está aí acima, nela Wallace destaca 7 dedos das mãos enquanto Maurício mostra o 1, ao seu lado. Lucão aparece depois com o “3”. Lucão foi ignorado na interpretação dos internautas e a leitura ocidental da esquerda para a direita, também (um jornal gaúcho chegou literalmente a exclui-lo, numa

Brasil perde para Holanda e fica em má situação no Mundial

Crédito foto - FIVB A derrota para a Holanda – uma equipe sem pretensões maiores no torneio – na tarde de hoje (15) por 3 a 1 (20 x 25, 20 x 25, 20 x 25 e 21 x 25) pode custar caro à seleção brasileira no Mundial masculino de vôlei. Não que ela venha custar a vaga para a próxima fase, mas pensando que uma melhor colocação conseguida nesta primeira etapa conduz a um grupo menos difícil e o número de vitórias e derrotas será levado para a sequência do torneio, a trajetória brasileira fica mais complicada. O Brasil convidou a Holanda para fazer uma série de três amistosos em agosto. Foram três vitórias e apenas um set perdido. Em vez de o retrospecto pesar favoravelmente aos brasileiros, parece que a série serviu para que os holandeses estudassem a forma de bater a seleção campeã olímpica quando a disputa valesse; enquanto de nosso lado a “armadilha” (como disse Lipe ao final do jogo) foi de que bastaria repetir a fórmula que deu certo no mês passado. Jogando taticamente de m

Zebras não aparecem no Mundial

No quarto dia do Mundial masculino de vôlei deu apenas a lógica. Os favoritos continuam dando as cartas e algumas definições começam a ficar mais claras já nas rodadas iniciais. No grupo A, a Eslovênia deu importante passo ao derrotar o Japão por 3 a 1. Concorrentes diretos pela quarta vaga do grupo, os japoneses dependem de vitórias contra Bélgica e Argentina – que bateu a fraca República Dominicana por 3 a 0 – para manter as esperanças. Pelo B, o grupo do Brasil, a Holanda também venceu um adversário direto pela quarta vaga: 3 a 1 sobre a China. A França recuperou-se da derrota para o Brasil e fez 3 a 0 (com certa dificuldade nos dois primeiros sets) contra o Egito. A Austrália, depois de um ótimo jogo ontem (13) contra os Estados Unidos, precisou de quatro sets para derrotar Camarões. Pelo mesmo grupo C, a Rússia atropelou a Tunísia por 3 a 0, com direito a 25 x 6 no segundo set. Outra disputa direta por classificação aconteceu no grupo D, a Finlândia bateu a o

Brasil passa pela primeira prova no Mundial

Crédito foto: FIVB A partida de hoje (13) entre Brasil e França foi uma demonstração a favor daqueles que são contra a redução do tempo de jogo. Vôlei é, na essência, o que se viu em Ruse. A emoção vem da alternância de placares, humores, ânimos, erros e acertos. Uma montanha russa que precisa de subidas e descidas para valer a pena, para ser memorável. Não pode ter menos sets, nem menos pontos! Assisti até o terceiro set, depois o trabalho me chamou. Quando cheguei a solo firme – leia-se com wi-fi – o jogo estava no quinto set. Com o ponteiro campeão olímpico Lipe em quadra, o Brasil fez um primeiro set quase perfeito (25 a 20), com todos os fundamentos contribuindo para a vitória. Os comandados de Renan dal Zoto repetiram a atuação na segunda parcial. O bloqueio – que somaria 18 pontos no jogo – ora amortecendo ora matando o ponto inibiu os atacantes franceses que foram caindo de produção ao longo do jogo, especialmente o jovem e talentoso oposto Boyer. Ngape

Com Kadu e Douglas, Brasil despacha Egito

O Brasil precisou de apenas três sets para passar sem sustos pelo Egito na tarde de hoje (12), na estreia da seleção no Mundial masculino de vôlei. O jogo realizado em Ruse, Bulgária, demorou teve parciais de 25 a 17, 25 a 22 e 25 a 20. Na equipe titular, os ponteiros Kadu e Douglas Souza foram titulares, substituindo Maurício Borges e Lucarelli, a dupla campeã olímpica que ficou no Brasil se recuperando de cirurgias recentes. Kadu já vinha sendo observado por Renan e só não fez parte do grupo antes pois estava cumprindo suspensão por doping. É alto, forte, habilidoso, mas carece de experiência internacional. Hoje teve bons momentos, mas mostrou-se inibido em algumas situações. Enquanto isso, Douglas parece mais à vontade em quadra do que alguns meses atrás. No segundo set, o Brasil sofreu uma sequência de bloqueios pelo meio de rede. Coisas do jogo, mas é um expediente que a seleção deve utilizar bastante durante o torneio e será certamente mais bem marcado do que foi pe