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Mostrando postagens de julho, 2019

O primeiro de outros que precisam vir

Cheguei a Curitiba para participar do 1º Congresso Internacional de Voleibol no dia 25. Um dia antes, Marcos Pacheco havia inaugurado o evento passando sua experiência de vários anos à frente de algumas das principais equipes masculinas do vôlei brasileiro e alguns títulos da principal competição nacional interclubes. Bernardinho encerrou o primeiro dia com uma palestra que deveria durar 60 minutos e estendeu-se por duas horas. Fui responsável por mediar as mesas redondas que reuniram, ao final do dia, os convidados da manhã e da tarde. Hoje (28) é meu dia de folga, mas folga não foi uma palavra usual para nenhum dos congressistas durante o evento, tanto que escrevo enquanto Luizomar de Moura discursa na sala de conferência, para encerrar a brilhante iniciativa dos entusiastas e competentes Gérson Amorim e Josmar Coelho. Tanto os quase 150 participantes quanto os convidados estiveram presentes, dispostos e atentos em todos os períodos e todas as atividades, ávidos por conheciment

Convocação – Voleibol unido pela base

Em abril deste ano veio a ideia de fazer algo pelas categorias de base do voleibol brasileiro. Depois de lançar o livro Voleibol – a excelência na formação integral de atletas , achei que precisava mais que isso. Diante de um quadro que mostra a gradativa diminuição do interesse de crianças em se inscrever em escolinhas e da participação de jovens em equipes de treinamento de alto rendimento, além de uma redução considerável de atletas que cheguem às seleções adultas em condições de se nela se manter, tornou-se urgente, ao menos, discutir o problema. Numa palestra realizada na FMU, em São Paulo, apresentei vários dados que apontam um quadro para o qual os profissionais do voleibol não poderiam fechar os olhos e cruzar os braços. Não são as equipes de ponta que empregam a grande maioria desses profissionais, mas são elas que mantêm a modalidade em destaque e como referência de excelência no esporte nacional. Portanto, é na base que reside o problema e também sua solução, pois é

Federer e Djokovic – a raça humana agradece

Sou um apaixonado pela raça humana. Talvez, diante das barbaridades perpetradas em sua existência, eu seja, na verdade, um apaixonado pelas potencialidades humanas. Declino-me em reverência quando presencio demonstrações de virtuose como a de ontem (14) protagonizadas pelos tenistas Roger Federer e Novak Djokovic em Wimbledon. Um jogo de quase cinco horas de duração entre dois dos maiores representantes do que o esporte pode proporcionar de melhor em sua essência obrigou-me a me revezar entre tarefas e pequenos prazeres corriqueiros do domingo e a tela da TV. Foram 67 games e três tiebreakers do mais alto nível técnico, da mais equilibrada disputa e daquela que talvez seja a mais cativante das características do esporte competitivo: a imprevisibilidade. Federer esteve claramente perto de conquistar mais um título nas gramas inglesas por duas vezes, uma no quarto set e outra no quinto. Esta última, com duas chances seguidas e com a posse do saque. Bastava pensar que ali estav