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Mostrando postagens de junho, 2017

Um título dá asas, mas melhor manter os pés no chão

Fonte: Divulgação / FIVB Sob o signo da gestação, as bicampeãs olímpicas estrearam na temporada. A primeira competição da seleção feminina de vôlei no ano foi vitoriosa, mas não deve o torcedor se ufanar. Principalmente por um motivo: o torneio de Montreux não deu parâmetros de avaliação. Os otimistas que me desculpem, mas devemos aguardar o Grand Prix para fazer uma projeção mais segura. A finalista Alemanha está bem longe de ser considerada uma força do voleibol mundial; foi nona colocada no último Mundial e rebaixada para o Grupo 2 do Grand Prix em 2016. A seleção chinesa participou do torneio na Suíça dirigida pelo assistente de Lang Ping e com apenas três campeãs olímpicas, a oposta Gong, que foi reserva no Rio-2016, a líbero Lin e a ponteira Liu. E a quarta colocada Argentina não chegou sequer às finais do Grupo 2 do GP ano passado. A nova formação é forte no ataque, porém frágil na recepção. O time fica extremamente poderoso com Natália, Rosamaria e Tandara e com e

O buraco negro do ensino superior

Há pouco tempo me envolvi numa discussão em que eu defendia que o acesso ao ensino superior promovido pelos últimos governos era uma falácia. A patrulha ideológica não me perdoou. A crítica, no entanto, não se dirigia exclusivamente à maior facilitação gerada pelos incentivos financeiros dos últimos governos da esquerda travestida tanto aos potenciais alunos ingressantes quanto à gula das escolas particulares. A mercantilização da educação ganhou dimensões incontroláveis a partir do final da década de 1980, quando as faculdades privadas começaram a se tornar centros universitários ou universidades e abarcaram um volume de alunos que, incentivados pela propaganda e pelas facilidades de acesso, ocuparam os bancos escolares recém-criados. O produto vendido por essas escolas, no entanto, nunca ficou muito claro. Ele foi se moldando de acordo com as possibilidades de oferta imediata e à melodia do mercado – mercado este do qual a própria instituição escolar faz parte e está, por

Bom começo

Crédito: Divulgação / FIVB O primeiro final de semana na Liga Mundial foi muito positivo para a seleção brasileira. Depois de perder por 3 sets a 2 para a Polônia, bateu o bom time do Irã e repetiu a dose contra a Itália, na reedição da final olímpica. O Brasil ocupa a terceira colocação na classificação geral com 7 pontos. Contra os poloneses, faltou à equipe um tanto de ousadia e criatividade. O side-out falhou demais, ora na qualidade da recepção ora na falta de habilidade para rodar contra o bloqueio montado adversário. E entre altos e baixos, o quinto set teve apenas um lado jogando forte o suficiente para ganhar. Passada a ansiedade da estreia, o time se encontrou contra o Irã a partir de alguns detalhes. A entrada de Thales foi surpreendente, pois estabilizou a recepção que vinha sofrendo com os saques mais fortes. A regularidade maior no saque deu o ritmo que faltou na estreia e a segurança nos demais momentos do jogo em que a paciência é importante, como na defesa