Pular para o conteúdo principal

Zebras não aparecem no Mundial



No quarto dia do Mundial masculino de vôlei deu apenas a lógica. Os favoritos continuam dando as cartas e algumas definições começam a ficar mais claras já nas rodadas iniciais.

No grupo A, a Eslovênia deu importante passo ao derrotar o Japão por 3 a 1. Concorrentes diretos pela quarta vaga do grupo, os japoneses dependem de vitórias contra Bélgica e Argentina – que bateu a fraca República Dominicana por 3 a 0 – para manter as esperanças.

Pelo B, o grupo do Brasil, a Holanda também venceu um adversário direto pela quarta vaga: 3 a 1 sobre a China. A França recuperou-se da derrota para o Brasil e fez 3 a 0 (com certa dificuldade nos dois primeiros sets) contra o Egito.

A Austrália, depois de um ótimo jogo ontem (13) contra os Estados Unidos, precisou de quatro sets para derrotar Camarões. Pelo mesmo grupo C, a Rússia atropelou a Tunísia por 3 a 0, com direito a 25 x 6 no segundo set.

Outra disputa direta por classificação aconteceu no grupo D, a Finlândia bateu a outrora poderosa Cuba por 3 a 1 e deve ficar com a quarta vaga. A anfitriã Bulgária derrotou Porto Rico em três sets e segue na cola dos líderes Irã e Polônia.

Amanhã o Brasil volta à quadra contra a Holanda, às 14h30 (horário de Brasília). O SporTV transmite a partida.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resposta ao texto "Eu não gosto de vôlei", em Blog do Menon

Caro, Menon, Em seu post de hoje, você despertou uma boa dose de ira dos apaixonados pelo vôlei. No papel de comentarista e técnico do esporte, acho-me no direito de entrar na discussão, não para atacá-lo – como alguns fizeram –, afinal defenderei sempre o direito à opinião e à expressão das preferências particulares, sejam elas quais forem. Mas ultimamente as pessoas têm se valido de justificativas apressadas para fundamentar seus desgostos. Pela pouca familiaridade com o objeto de desagrado, acabam sendo superficiais e equivocados. Vou me ater a pontos que considero pouco plausíveis em sua busca por tentar explicar porque não gosta de vôlei e me abster de comentar outros que se referem a opiniões e pontos de vista próprios. Primeiramente, o fato de o vôlei ter campeonato todo ano. A Liga Mundial é talvez o quarto torneio entre seleções em importância no calendário internacional, por isso é anual. Antes dela, há os Jogos Olímpicos, o Campeonato Mundial e a Copa do Mundo, ...

Coração e competência

Crédito foto: CBV A seleção brasileira de vôlei dispensou a calculadora e fez as duas melhores partidas do Grand Prix na última sexta-feira (21) e, principalmente, ontem (23). Enquanto muita gente fazia contas e duvidava da capacidade de jogadoras e comissão técnica, elas mostraram que ainda há lenha para queimar debaixo da brasa que sobrou sob as cinzas da Rio-2016. Duas condições interdependentes do vôlei serviram para impulsionar a equipe: quem não é bom em determinado fundamento precisa criar sua identidade em outro; e não dá para ser competitivo com um fundamento que esteja abaixo do aceitável. O sistema defensivo se aprimorou na defesa e o contra-ataque contou com uma dose reforçada de paciência e malícia, enquanto a recepção, que não é um primor, comportou-se dentro de um nível aceitável e não permitiu que o adversário se valesse de tal fragilidade. Com um rendimento invejável no bloqueio, as comandadas de José Roberto Guimarães se superaram contr...

O fator T

O fator T T de Tiffany, de transexual, de testosterona Apesar do recesso de fim de ano, a Superliga feminina de vôlei continuou nas manchetes. Nos dois últimos jogos, em que defendeu o Vôlei Bauru (SP) como titular, a oposta Tiffany, primeira transexual a disputar o torneio nacional, fez 55 pontos em nove sets. Nas mesmas rodadas, a oposta da seleção brasileira Tandara fez 24 pontos em sete sets defendendo o Vôlei Nestlé. Tiffany até 2015 disputava o campeonato holandês masculino. Após cirurgia para mudança de sexo, tratamento para redução da produção de testosterona e consequente liberação da Federação Internacional, disputou a reta final da Liga Italiana A2 pelo Golem Palmi no começo de 2017. Sua participação por lá gerou críticas e até ameaças de recursos na justiça comum pelos adversários. O programa Roda de Vôlei já havia levantado a questão da participação de Tiffany entre as mulheres num esporte em que a potência muscular predomina e decide. Apoiados na opinião d...