Pular para o conteúdo principal

Aprendendo com a história

Imagem relacionada





O Reino de Bra foi desclassificado no Torneio de VB da Mesopotâmia no longínquo ano de 18. O histórico vencedor na modalidade não bastou para mantê-lo na disputa. Apesar de bater o Reino de Ja por 3 petelecos a 2, os guerreiros de Bra foram eliminados.
O VB no Reino de Bra sempre foi uma modalidade popular e nos últimos anos vinha sendo a de melhores resultados entre todos os esportes. No entanto, sinais de decadência vinham sendo notados, mas ignorados. Os jovens de Bra já não vinham praticando tanto o VB e se tornavam menos numerosos e capacitados diante de outros reinos. Mas ainda havia alguns fortes guerreiros que impunham respeito e continuavam defendendo o reino nas competições.
Naquele longínquo ano, o comandante Jos resolveu manter alguns guerreiros entre a equipe que foi ao Reino de Ja disputar o torneio. Mesmo após séria cirurgia e não apresentar resultados satisfatórios nem condições para assumir a titularidade, Tha foi convocado e mantido no grupo. O gigante Na passou o ano de 18 sem jogar, recuperando-se de uma lesão; mesmo assim permaneceu na equipe. O hábil Dan foi chamado mesmo depois de ficar mais de um ano afastado dos treinos fortes e das competições. Mais que isso, foi alçado à condição de titular defendida até então pelo também hábil, mas menos experiente Rob. Os três campeões terminaram os Jogos no banco de reservas, assim como jovens talentos como Ros e Dru, que pouca chance tiveram.
Em dois anos haveria os Jogos do Oriente. No entanto, os registros foram perdidos e não sabemos o que aconteceu entre uma competição e outra. Teria o comandante Jos revisto suas convocações e promovido uma renovação radical, assim como fizeram os reinos de Ita e Chi alguns anos antes e estavam entre os finalistas naquele longínquo 18? Teria o Reino de Bra revisto seu sistema de formação de jovens atletas e se estruturado para as competições seguintes? A continuar com a mesma fórmula, talvez o Reino de Bra não tenha conseguido ir longe. Uma pena que a história não tenha nos dado esta resposta. Mas sempre é bom aprender com ela.



Comentários

  1. Como se situa entre dois rios, daí seu nome, nao seria importante o Bob opinar sobre a equipe dos chinelos doirados? Cacá, supostamente nao se trata do Diegues, gostei muito.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Resposta ao texto "Eu não gosto de vôlei", em Blog do Menon

Caro, Menon, Em seu post de hoje, você despertou uma boa dose de ira dos apaixonados pelo vôlei. No papel de comentarista e técnico do esporte, acho-me no direito de entrar na discussão, não para atacá-lo – como alguns fizeram –, afinal defenderei sempre o direito à opinião e à expressão das preferências particulares, sejam elas quais forem. Mas ultimamente as pessoas têm se valido de justificativas apressadas para fundamentar seus desgostos. Pela pouca familiaridade com o objeto de desagrado, acabam sendo superficiais e equivocados. Vou me ater a pontos que considero pouco plausíveis em sua busca por tentar explicar porque não gosta de vôlei e me abster de comentar outros que se referem a opiniões e pontos de vista próprios. Primeiramente, o fato de o vôlei ter campeonato todo ano. A Liga Mundial é talvez o quarto torneio entre seleções em importância no calendário internacional, por isso é anual. Antes dela, há os Jogos Olímpicos, o Campeonato Mundial e a Copa do Mundo, ...

Coração e competência

Crédito foto: CBV A seleção brasileira de vôlei dispensou a calculadora e fez as duas melhores partidas do Grand Prix na última sexta-feira (21) e, principalmente, ontem (23). Enquanto muita gente fazia contas e duvidava da capacidade de jogadoras e comissão técnica, elas mostraram que ainda há lenha para queimar debaixo da brasa que sobrou sob as cinzas da Rio-2016. Duas condições interdependentes do vôlei serviram para impulsionar a equipe: quem não é bom em determinado fundamento precisa criar sua identidade em outro; e não dá para ser competitivo com um fundamento que esteja abaixo do aceitável. O sistema defensivo se aprimorou na defesa e o contra-ataque contou com uma dose reforçada de paciência e malícia, enquanto a recepção, que não é um primor, comportou-se dentro de um nível aceitável e não permitiu que o adversário se valesse de tal fragilidade. Com um rendimento invejável no bloqueio, as comandadas de José Roberto Guimarães se superaram contr...

O fator T

O fator T T de Tiffany, de transexual, de testosterona Apesar do recesso de fim de ano, a Superliga feminina de vôlei continuou nas manchetes. Nos dois últimos jogos, em que defendeu o Vôlei Bauru (SP) como titular, a oposta Tiffany, primeira transexual a disputar o torneio nacional, fez 55 pontos em nove sets. Nas mesmas rodadas, a oposta da seleção brasileira Tandara fez 24 pontos em sete sets defendendo o Vôlei Nestlé. Tiffany até 2015 disputava o campeonato holandês masculino. Após cirurgia para mudança de sexo, tratamento para redução da produção de testosterona e consequente liberação da Federação Internacional, disputou a reta final da Liga Italiana A2 pelo Golem Palmi no começo de 2017. Sua participação por lá gerou críticas e até ameaças de recursos na justiça comum pelos adversários. O programa Roda de Vôlei já havia levantado a questão da participação de Tiffany entre as mulheres num esporte em que a potência muscular predomina e decide. Apoiados na opinião d...