
Foram mantidos 10 dos 12 campeões olímpicos, o que garante a
experiência e a liderança dentro do grupo e diante dos futuros adversários. Muito
defendem uma renovação, mas a meta agora é garantir a manutenção do respeito conquistada
ao longo de uma década e meia diante dos adversários. A Liga Mundial terá as
finais no Brasil, o que garante a seleção nesta fase sem depender dos
resultados da etapa classificatória. Sem dúvida, é mais tranquilidade para
testar formações e táticas de jogo, sem a pressão imediata por vitórias.
Mesmo que cheguemos com uma equipe com adiantada média de
idade aos próximos Jogos Olímpicos, Renan sabe que a nova geração carece de
proatividade, assertividade e iniciativa que sobravam nas anteriores. Nenhum
dos novos valores parece ter a liderança de um Serginho, de um Murilo ou de um
Giba. Melhor preservar alguns que chegarão a Tóquio-2020 na casa dos 30 e
poucos ou muitos – apenas cinco dos convocados terão menos de 30 anos até lá – do
que arriscar numa renovação radical.
Bruno (34 – entre parênteses a idade que cada atleta terá em
2020) e Rapha (41) deverão lutar pela titularidade, enquanto Murilo Radke (31) aprende
com ambos.
Wallace (33) será o titular da saída de rede, com Evandro (38)
sendo, ao menos até o Mundial de 2018, a opção imediata; Renan Buiatti (30) fica
na espera, talvez pelos Jogos Olímpicos.
A briga pela posição de central é mais equilibrada: Maurício
Souza (31), Lucão (34) e Éder (37) lutarão por duas vagas e devem se revezar nos
futuros torneios; Otávio (29) é a aposta de longo prazo.
Entre os ponteiros, Lucarelli (28) tem uma das vagas e verá
Lucas Loh (29), Douglas (25) e Maurício Borges (31) brigando como autênticos
ponteiros passadores; Lipe (36), como aconteceu no Rio-2016, se as contusões
que o vêm atormentando deixarem, é opção para uma ou outra função; enquanto
Rodriguinho (24) pode ser a grande surpresa ao longo ainda deste ano.
Por fim, o líbero é Thiago Brendle (34); Thales (31) precisará
mostrar que faz jus à sua primeira convocação aos 28 anos.
Dia 2 de junho o Brasil estreia na Liga Mundial jogando
contra Irã, Itália e Polônia. As finais serão de 4 a 8 de julho em Curitiba
(PR).
EM TEMPO: ESQUECI DO ISAC, CENTRAL DO SADA. ESTE, AO MEU VER SERÁ NOME CERTO EM TÓQUIO!
Crédito foto: CBV
EM TEMPO: ESQUECI DO ISAC, CENTRAL DO SADA. ESTE, AO MEU VER SERÁ NOME CERTO EM TÓQUIO!
Crédito foto: CBV
Acompanhei toda Liga Russa e fiquei impressionado com os atletas de ambas as equipes que participaram. Acredito que a grande bola da vez este ano será a Rússia. De olho neles. Sobre o Brasil, esta primeira convocação esta extremamente sensata, nao consigo imaginar outro(s) atletas neste grupo. Acredito que aqueles que apresentarem a melhor forma física e principalmente o equilíbrio psicológico våo se dar bem.
ResponderExcluirDavi, tb apostaria na Itália. Pelo menos até o Mundial. Chegará a Tóquio igual ao Brasil, talvez um pouco velha em suas principais peças. Aquele time da RUS que veio pró Rio tem figuras mito boas
ResponderExcluirCom exceção do Lucarelli, não sinto firmeza nos outros ponteiros. Prefiro nem escrever o que penso do Loh e do Borges, moça não fala nome feio... rsrsrsrsrs Douglinhas e Rodriguinho precisam mostrar mais. Mas se é isto o que temos, paciência. Quanto ao Renan Buiatti, ai meu zizuis - só tem tamanho, ele é 'fraco' e não me inspira confiança nem daqui pra 2020. E essa burrocracia que emperra a utilização do Leal é o fim... Mas, ainda assim, torço muito pra morder a língua. Abraço, Cacá.
ResponderExcluirValeu, Eliana. Ótima análise! Abraços
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