Um vírus fez com que retornássemos à menor célula social: a família. Em vias de extinção na sociedade atual, eis que precisamos nos trancar em casa com aqueles que passam a fazer parte de um diminuto círculo de confiança e convivência obrigatória. E sabe-se lá por quanto tempo. Não somos uma geração acostumada a conviver com situações de reclusão e racionamento, pois não vivemos as grandes guerras que nossos pais, avós ou bisavós (alguns) viveram. São tempos de buscar refúgio em nossos bunkers para não sermos atingidos pelo inimigo. Inimigo que não faz barulho e nem tem rosto, que se esconde por onde nem nossos olhos nem nossos narizes conseguem perceber. Amedrontador, angustiante. Tempos difíceis. Todos estamos alterados emocionalmente e precisamos, ao mesmo tempo, conviver com as pessoas que chamamos de nossas, mas tínhamos até o começo desta semana tão pouco contato. Do que brincar com o filho de sete anos? O que fazer para que o bebê de um ano pare de chorar? Sobre o que ...
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