A crônica esportiva peca muitas vezes pelo superficialismo e aí cai no descrédito. O jornalismo-espetáculo que passou a ser muito mais rentável que o analítico domina muitos dos programas esportivos dedicados ao futebol. As previsões sensacionalistas dão muito mais ibope do que análises sérias e aprofundadas. Em 12 de junho o Brasileirão estava na nona rodada, o Palmeiras liderava o campeonato com cinco pontos de vantagem sobre o Santos – a contar com três pontos sub judice em partida contra o Botafogo. Pressionados pelos apresentadores, muitos comentaristas admitiam naquele momento que o título já era do Palmeiras. Sem considerar que cada time haveria ainda de disputar 87 pontos. Ainda que o torneio tivesse 38 rodadas a serem jogadas, que seria interrompido por um mês pela Copa América, com a janela de contratações aberta, com vários dos clubes – inclusive o Palmeiras – disputando mais um ou dois campeonatos paralelos (entre eles a Libertadores, à qual todos priorizam), com
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