O nome é puro marketing, a propaganda anuncia uma escola livre do assédio moral e ideológico de uma horda de milhões de professores mal-intencionados. O Projeto de Lei 7.180/14, que se adapta a uma convenção de 1969 (!) e que ficou conhecido como “Escola sem Partido”, em tramitação na Câmara dos Deputados, já foi considerado anticonstitucional pelo Ministério Público, mas resiste e deve ir a votação nos próximos dias. Aproveitando-se da onda de moralismo e a polarização ideológica que pairam sobre o país, deputados da bancada evangélica e de partidos conservadores que comandam a comissão na Câmara querem acelerar a ida do PL ao plenário. Vamos então a aspectos explícitos e implícitos cruciais do texto da proposta, para justificar o repúdio adotado por aqueles que sabem que educação escolar vai além da mera transmissão de conhecimentos. Logo Artigo 2º, o item III determina “não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de man...
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